Conhecer novas formas de promover qualidade de vida diante de rotinas cada vez mais corridas é um desafio. A terapia endovenosa, por exemplo, é uma dessas práticas que pode contribuir, e muito, com a saúde.
Isso porque é uma forma de complementar a nutrição e corrigir alguns erros metabólicos e outros problemas que afetam o corpo. Além disso, muitos famosos já utilizam esse procedimento há algum tempo.
Quer saber mais sobre o que é a terapia endovenosa, sua importância, substâncias utilizadas e possíveis riscos? Continue lendo este artigo.
Entenda o que é a terapia endovenosa
A terapia endovenosa é uma prática que visa a administração personalizada de vitaminas, aminoácidos e minerais em doses personalizadas para corrigir diversas deficiências nutricionais causadas por um estilo de vida não saudável.
É conhecida também por vitamin drip, muito popular em alguns países desde os anos 60, como no Japão. Isso porque é administrada por médicos especializados em nutrologia, que mapeiam o perfil metabólico dos pacientes.
Com isso, é possível identificar individualmente o que o corpo produz naturalmente e quais os seus déficits, oferecendo uma dose adequada de substâncias que fazem o balanceamento do organismo.
Na terapia endovenosa, é necessário realizar análises profundas sobre a microflora intestinal e diversos outros aspectos do organismo, como o consumo de energia muscular, esgotamento de neurotransmissores e concentração de energia intracelular.
Muito além da qualidade de vida
Mesmo diante de hábitos saudáveis, muitos fatores podem contribuir para um metabolismo prejudicado e perda de nutrientes que ingerimos com uma alimentação equilibrada.
Isso porque a absorção dessas substâncias essenciais pode ser prejudicada por hábitos, questões genéticas e outros fatores que fazem o processo de distribuição de nutrientes às células não ser o suficiente.
Por isso, a terapia endovenosa é uma forma de garantir que as substâncias sejam melhor absorvidas, corrigindo deficiências vitamínicas e melhorando o trato gastrointestinal, prevenindo também doenças inflamatórias e envelhecimento corporal.
Com isso, ocorre a administração de substâncias farmacêuticas, em sua maioria naturais, por via endovenosa, sendo cada uma com papel importante em diversos processos.
Quais substâncias podem ser utilizadas na terapia endovenosa?
Entre os nutrientes mais comuns dentro da terapia endovenosa, listamos os mais utilizados e qual a sua ação diante do organismo. Acompanhe:
- ácido lipóico: molécula natural presente em todas as células do organismo, que possui ação antioxidante universal, contribui para a redução do armazenamento de gordura no corpo e potencializa a ação da insulina;
- DMSO: componente com ação anti-inflamatória e antioxidante, que elimina radicais livres, contribui para o melhoramento da pele, do sistema neurológico e aumento da função celular. Além disso, atua em doenças como artrite, esclerodermia entre outras;
- 5 hidroxi-triptofano: esse nutriente é capaz de contribuir para a regulagem do sono, humor, apetite e memória, aumentando as funções hormonais, melatonina e beta-endorfinas.
- carnitina: outro componente fabricado pelo próprio organismo, sintetizado a partir da lisina e metionina, presentes nas mitocôndrias. Funciona no corpo contribuindo para aumento da energia, quebra de gorduras, estimulando o sistema imunológico e regulando níveis de colesterol e triglicerídeos.
Outras substâncias utilizadas
- ribose: este é um monossacarídeo composto por 5 átomos de carbono, utilizado no organismo para aumentar os estoques de trifosfato de adenosina;
- quelação com EDTA: já a quelação é um processo que se baseia na transformação de substâncias, como os metais pesados, que circulam no sangue. Contribuindo assim, para a desintoxicação do corpo;
- magnésio: nutriente utilizado para problemas relacionados à hipertensão, asma, relaxamento muscular, enxaqueca e neuropatia, principalmente em pacientes com deficiência aguda.
Além disso, a terapia endovenosa se utiliza de vitaminas do complexo B, minerais como zinco e selênio, aminoácidos e antioxidantes como o resveratrol e glutationa, que ajudam em diversos processos internos.
Qual a importância da terapia endovenosa?
A terapia endovenosa é uma modalidade terapêutica que possui uma rápida resposta do organismo. Além disso, é uma prática indispensável nos centros médicos, pois podem evitar complicações diante de diversos quadros.
Seja nos casos de dor ou desconforto profundo, a terapia endovenosa não é uma atividade banal, pois necessita de um bom planejamento e execução, já que envolve escolhas práticas, análise e seleção de veias e otimização da administração dos medicamentos.
Com a terapia endovenosa, portanto, é possível corrigir deficiências nutricionais do organismo e potencializar a absorção de nutrientes essenciais para o bom funcionamento das atividades e processos internos.
Assim, é possível ter um sistema imunológico mais forte contra doenças, melhoria nos aspectos da pele, qualidade de sono e um trato gastrointestinal muito melhor, que juntos contribuem para a qualidade de vida.
Quanto tempo leva o tratamento?
A duração da terapia endovenosa geralmente depende de como acontece o diagnóstico diante das análises e procedimentos para identificar as deficiências e, consequentemente, do processo de tratamento estabelecido.
Sendo assim, depois de entendidas e tratadas essas deficiências, o restabelecimento das funções do organismo leva em torno de seis meses, mesmo que os resultados já possam ser sentidos entre os primeiros 15 dias depois do início do tratamento.
Quanto tempo duram os resultados?
Além disso, os benefícios da terapia endovenosa obtidos pela suplementação nutricional dependem de diversos fatores, principalmente de hábitos saudáveis contínuos, que potencializam esses resultados que podem ser sentidos desde o início do tratamento.
Quem pode realizar o procedimento?
A terapia endovenosa é indicada tanto para pessoas com problemas de digestão incompleta quanto para atletas que querem melhorar a performance, assim como para pessoas que buscam mais qualidade de vida.
A avaliação diagnóstica de cada paciente é individualizada, pois segue normas dentro da anamnese, buscando antecedentes pessoais, genética familiar, exames físicos e outras análises para entender a melhor forma de suplementação com os nutrientes.
Outro ponto é que quem tem insuficiência renal ou cardíaca, por exemplo, não deve se submeter à terapia endovenosa de maneira alguma.
Existem riscos ou efeitos colaterais?
Assim como outros procedimentos e técnicas, a terapia endovenosa possui riscos, principalmente porque leva quantidades significativas e diversas de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, o que pode levar a uma possível rejeição do organismo.
É muito raro, mas é possível haver reações alérgicas, inflamatórias e imunológicas, já que não é possível garantir nenhuma contaminação com eficácia. Por isso, é preciso ter cuidado com a prática para evitar infecções.
Algumas pessoas que utilizaram o vitamin drip já tiveram complicações depois de uma sessão de soro na veia, assim como efeitos colaterais como náusea e dores de cabeça.
Ou seja, é preciso ter bastante cuidado porque as respostas do organismo não serão duradouras apenas com a aplicação do procedimento, pois muitos fatores podem contribuir para que os problemas enfrentados antes do início da terapia voltem a acontecer.
Infiltração
Outro ponto é que a terapia endovenosa pode acarretar infiltração, que não é um processo natural desse procedimento. Essa complicação ocorre quando o fluido infiltra o tecido subcutâneo, seja pela administração acidental em tecidos adjacentes ou outros fatores.
Quando essa infiltração ocorre, o paciente pode apresentar inchaço no local de aplicação.
Extravasamento
Além disso, pode acontecer também o extravasamento, que pode ser observado em casos em que a administração é feita em dispositivos centrais ou periféricos, infiltrando o fluido vesicante.
Com isso, o procedimento pode causar lesões e sangramento, já que o extravasamento é uma complicação severa e aguda que traz um cenário de muita dor e desconforto. Assim, é possível que depois do procedimento possam aparecer os hematomas.
Flebite
Por fim, outra possível complicação pode ser a flebite, também conhecida como tromboflebite, que acontece quando ocorre a combinação da flebite com a formação de trombos, o que é mais comum das complicações.
Essa complicação é caracterizada pela irritação infecciosa, mecânica ou química que se origina de um processo inflamatório. Isso acontece porque a flebite é o resultado da má administração de equipamentos, fármacos ou a falta de um processo adequado de antissepsia, ou seja, de higienização.
Contudo, esses efeitos potencialmente graves podem ser evitados na maioria das vezes, principalmente quando há o cuidado de profissionais especializados e qualificados, que conseguem junto ao paciente estabelecer o tratamento mais adequado diante dos sintomas e deficiências nutricionais.
A correta avaliação diagnóstica é essencial
Para garantir bons resultados com a terapia endovenosa, a avaliação diagnóstica de cada paciente deve ser sempre individualizada, garantindo uma visão ampla do paciente em relação aos antecedentes pessoais e familiares.
Além disso, é preciso realizar exames físicos e outras análises para identificar com precisão o que precisa ser suplementado ou resolvido no organismo para, assim, estabelecer um plano de tratamento correto e com a correta administração das substâncias.
Por isso, procure sempre por profissionais qualificados para evitar complicações e obter resultados satisfatórios que promovam a sua qualidade de vida.
Para saber mais sobre conteúdos interessantes de saúde como este, acompanhe as atualizações do blog da Saúde com Ozônio e visite o site Detox Dr. Ozônio3..