O acesso à ozonioterapia no SUS foi um avanço conquistado depois de anos de luta dos profissionais da área no Brasil. Profissionais que viam as incríveis possibilidades da técnica sendo desperdiçadas em prol de interesses econômicos e em detrimento da saúde dos pacientes.
Além de ser um tratamento de referência em países como Alemanha, Japão, Suíça e Itália, as aplicações de ozônio medicinal são, inclusive, parte importante do sistema público de saúde de nações como Espanha, Rússia, China, Portugal e Cuba.
Descubra, a seguir, quais benefícios tornam o gás tão difundido ao redor do mundo e como a população brasileira tem a ganhar com a possibilidade de combater doenças com a ozonioterapia no SUS.
Vantagens da ozonioterapia no SUS
O ozônio medicinal é um gás com propriedades naturais, que é obtido em quantidades específicas em ambiente médico e pode ser aplicado por meio de diversas técnicas e combate mais de 200 patologias.
Considerado um dos antimicrobianos mais poderosos que existem, seu efeito elimina vírus, bactérias e fungos do organismo, além de proporcionar benefícios como efeito analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante.
Entre as funções que tornam a ozonioterapia extremamente indicada como tratamento principal e complementar de diversas doenças, está a sua capacidade de estimular a circulação, revitalizar as células e estimular a ação do sistema imunológico dos pacientes.
Somadas, essas propriedades são capazes de diminuir, consideravelmente, o tempo de tratamento das patologias, o uso de medicamentos – seus efeitos colaterais – e a necessidade de intervenções cirúrgicas.
Diferentemente dos métodos tradicionais, a ozonioterapia no SUS aproveita um gás natural, presente em abundância na natureza. Esse gás, no entanto, não pode ser patenteado, nem vendido em farmácias e os interesses econômicos atrapalham as possibilidades oferecidas aos pacientes.
Quando compreendemos os efeitos do ozônio e como ele agrega vantagem ao processo de recuperação dos pacientes, a sua importância no sistema público de saúde fica óbvia.
Um estudo recente denominado “Análise econômico-financeira do uso da ozonioterapia como parte do tratamento de patologias”, concluiu esse fato de maneira objetiva e até alarmante!
De acordo com a economista Dra. Celina Ramalho, as aplicações da ozonioterapia no SUS representam a diminuição de 20% a 80% dos custos em saúde, que poderiam ser investidos em ainda mais avanços para a população.
Mais do que um claro desperdício, a resistência para a liberação do ozônio representa também um claro atraso do Brasil em relação ao restante do mundo.
Exemplos que confirmam o uso do ozônio na rede pública de saúde
A atual abordagem do Conselho Federal de Medicina coloca o ozônio como recurso experimental, mas a verdade sobre a ozonioterapia é que seus efeitos são comprovados há mais de 100 anos.
Para você ter uma noção do quanto o procedimento é reconhecido, na Alemanha, onde foi concebido, tratamentos com ozônio – que já atingem a marca de 7 milhões de pacientes – são reembolsados pelo governo desde os anos de 1980.
Além dos países que mencionamos na introdução, aproximadamente 50 nações também reconhecem o método em suas redes de saúde, seja como tratamento público ou por meio de seguros médicos.
Nos Estados Unidos, 23 estados incorporam o ozônio. Na Europa, 15 mil médicos registrados atuam com ele.
Quer saber mais sobre o assunto?
E você, concorda que o Brasil está atrasado em relação ao uso do ozônio medicinal? Também espera que, através de sua liberação no Sistema Único de Saúde, grande parte dos nossos problemas com recursos e atendimentos podem ser resolvidos?
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Gostaria muito de fazer esse tratamento
Gostaria de realizar esse tratamento, pois tenho DM2 há mais de 15 anos e hipertensão controlada.